Quase três anos depois, os três homens acusados pela morte do estudante de administração Gabriel Caldeira de Sousa, de 19 anos, foram condenados por júri popular no final da noite da última quinta-feira (22). Gabriel Caldeira foi assassinado após sair de um bar, no Setor Marista.
Murillo Eduardo Conceição dos Santos, de 24 anos, foi condenado a 13 anos de prisão. Os irmãos Arthur Dias Stival, 26, e Bruno Dias Stival, 22, foram condenados a 13 e 15 anos respectivamente. Eles foram considerados culpados por homicídio duplamente qualificado, crime por motivo fútil e por não possibilitarem defesa da vítima. Os advogados dos réus afirmaram que vão recorrer da decisão e solicitar um pedido de habeas corpus.
O advogado da família e assistente da acusação no caso, Thomaz Ricardo Rangel, comemorou a decisão do júri, que já era esperada pela promotoria, e salientou que ambos já saíram do Tribunal do Júri presos.
“Houve a condenação dos três em todas as teses acusatórias. Os três agiram com muita frieza, por um motivo totalmente banal, saíram rindo do local do crime. Em nenhum momento eles apresentaram um comportamento de que estavam se defendendo, como argumentou a defesa. Eles já saíram daqui hoje (ontem) presos. Na condição de assistente da acusação, esse foi um desfecho que já era esperado,” afirmou Rangel na saída do Tribunal.
Relembre o caso
Gabriel Caldeira foi assassinado em 2016 quando saía de um bar. Ele estava acompanhado de quatro amigos, quando uma pessoa em um Toyota Corolla prata passou e disparou contra o grupo, no Setor Marista. Segundo testemunhas, na fuga os autores riram após cometerem o assassinato.
Gabriel foi atingido por um tiro no abdômen e chegou a correr por alguns metros em uma calçada, até que caiu na frente de uma casa. O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado, mas, quando a equipe chegou ao local, o rapaz já tinha sido levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde morreu horas depois.
Confira aqui a entrevista completa:
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